segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A arte, mais uma vez, ocupa o DCH


No ano de 1995, estudantes de Pedagogia do DCH III da UNEB, em Juazeiro, ainda estudando nos "porões" das instalações do Curso de Agronomia, na Antiga FAMESF, tiveram a ousadia de realizar o I Salão de Artes Regional Universitário. Idealizado por Cixto Bandeira - ex-presidente da Fundação Cultural de Juazeiro e, na época, estudante do referido curso - o salão foi uma construção das/dos estudantes com apoio da Universidade e aberto à comunidade externa.

De acordo com organizadores das sete edições do Salão, a proposta era discutir a arte enquanto instrumento de formação inerente à Pedagogia. “O salão não apresentava a arte pela arte, mas tinha a intenção de discutir arte como elemento fundamental na formação dos sujeitos”, lembra Edmerson Reis, membro da gestão do Diretório Acadêmico de Pedagogia, em 1995, e atual professor do DCH III.

A Mostra... Amostra

"A lembrança não basta, é preciso reviver". Foi esse o slogan atribuído à I Mostra Cultural da Universidade do Estado da Bahia – UNEB/Campus III, em Juazeiro, que aconteceu no dia 19 de dezembro de 2008, a partir das 18h no Departamento de Ciências Humanas.

A I Mostra cultural foi organizada pelo Diretório Acadêmico de Pedagogia - DAP – Gestão Com(Ciência) - com a colaboração do Centro Acadêmico de Comunicação Social – CACoS – Gestão “Além dos Muros”, e tinha por objetivo proporcionar à comunidade acadêmica do DCH, bem como comunidade em geral, um momento de socialização/contemplação das produções de estudantes da UNEB e demais artistas das cidades de Juazeiro, Petrolina e região. A organização do evento partiu do anseio das/dos estudantes em retomar a realização do Salão de Artes Universitário que aconteceu em sete edições, tendo início em 1995 e a sua última edição realizada em 2004.

Com apresentações nas modalidades Artes Cênicas, Música, Dança, Artes Visuais e Literatura, a I Mostra foi um apanhado de manifestações artístico-culturais, as quais envolveram as/os que ficaram para ver e viver as experiências de beleza, a sensação de ter os sentidos aguçados com a intensidade do samba-de-véio, do hip-hop, do balé, do cordel, do maracatu, da capoeira, do teatro, do cinema, dos congos, do tango, da voz e do violão... da poesia aí expressa das mais diversas formas por pessoas que são protagonistas de uma cultura... viva.
Por Érica Daiane

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