terça-feira, 3 de março de 2009

Estudantes de Jornalismo não compõem Comissão para reformulação das diretrizes do curso

Alguém aí foi convidado a participar dessa comissão?

“As diretrizes curriculares orientam as instituições de ensino superior no processo de formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação e, no caso do jornalismo, foram estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2001.

No último dia 19 de fevereiro, foi instalada uma comissão de especialistas que vai subsidiar o Ministério da Educação na revisão das diretrizes curriculares do curso de jornalismo.

Para a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, as diretrizes em vigor abrangem toda a área de comunicação social e são pouco específicas para a formação em jornalismo.

Alunos, professores e representantes dos diversos segmentos da sociedade civil poderão participar, até o dia 30 de março, da consulta pública para a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de jornalismo.

Durante esse período, a comissão receberá, pelo endereço eletrônico consulta.jornalismo@mec.gov.br, contribuições sobre dois principais temas: o perfil desejável do profissional do jornalismo e as principais competências a serem adquiridas durante a graduação.

As audiências públicas devem ocorrer nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo, nos dias 20 de março, 24 de abril e 18 de maio, respectivamente. Para a primeira, serão convidados professores e intelectuais da área; na segunda, representantes das associações, entidades de classe e jornalistas profissionais que estejam no mercado de trabalho; e para a terceira, segmentos da sociedade civil, movimentos sociais e organizações não-governamentais.

Além do presidente, José Marques de Melo (Universidade Metodista de São Paulo), a comissão é composta por:

Alfredo Eurico Vizeu Pereira Junior (Universidade Federal de Pernambuco)
Eduardo Barreto Vianna Meditsch (Universidade Federal de Santa Catarina)
Lucia Maria Araújo (Canal Futura)
Luiz Gonzaga Motta (Universidade de Brasília)
Manuel Carlos da Conceição Chaparro (Universidade de São Paulo)
Sérgio Augusto Soares Mattos (Universidade Federal do Recôncavo Baiano)
Sônia Virgínia Moreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)”.*

*Informações tiradas do site do MEC

“- Contra a ideologia mercadológica adotada pelas escolas na formação do/a comunicador/a. Contra o Caráter tecnicista dos currículos dos cursos de comunicação social. Por um projeto pedagógico voltado para a formação humanista e a transformação da sociedade.
- Pela (re)construção dos projetos político-pedagógicos e das grades curriculares para que se efetive a concepção de comunicólogo como agente de transformação social.
- Pela valorização dos marcos da comunicação alternativa e popular nos projetos políticos pedagógicos dos cursos de comunicação social.
- Por veículos laboratoriais como espaços de experimentações não alinhadas com os modelos de produção do mercado e como forma de instrumentalização e de formacão prática do comunicador”. (Caderno de Posicionamentos da Enecos/2009 - Eixo Educação/ Avaliação Institucional e Diretrizes Curriculares)

Acreditando que a construção de propostas de melhorias para a formação do/da jornalista deve se dá também pela participação d@s estudantes, o CACoS – Gestão “Além dos Muros” se propõe a realizar essa discussão no curso de Comunicação Social – Jornalismo em Multimeios do DCH III/UNEB. E, ciente de que trata-se de um assunto de total importância para a sociedade em geral, convidamos o corpo discente e docente do referido curso e demais pessoas que queiram colaborar, a começarmos (inclusive por aqui) esse diálogo.

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